Foragido da Justiça de Araguaína por feminicídio é preso pela Polícia Civil em Goiânia

0
237

Homem preso pela Polícia Civil é suspeito de matar a própria esposa em Araguaína no ano de 2019

A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP) de Araguaína, em ação conjunta com a Polícia Militar de Goiânia, efetuou na tarde desta quarta-feira, 20, a prisão de um homem de 32 anos de idade, que é considerado o principal suspeito de assassinar sua própria companheira Marcleya Pereira de Moraes. O crime ocorreu no dia 31 de dezembro de 2019, em Araguaína.

De acordo com o delegado-chefe da 2ª DHPP, Guilherme Torres, o indivíduo foi localizado após investigações da unidade especializada. Ainda segundo a autoridade policial, o homem teria fugido para o estado de Goiás, onde residia atualmente. “Como o suspeito se evadiu logo após o delito, não foi possível realizar sua oitiva para que pudesse dar a sua versão dos fatos. Dessa forma, a suspeita principal é que tenha ocorrido crime de feminicídio praticado por ele. Agora ele será recambiado para Araguaína, onde será ouvido e daremos seguimento às investigações”, disse o delegado.

A prisão

De posse da ordem judicial, os investigadores da 2ª DHPP intensificaram as buscas e localizaram o paradeiro do homem, em Goiânia. “Após a identificação do suspeito, pedimos auxílio à Polícia Militar de Goiás, sendo que os integrantes do 42ªº Batalhão de Polícia Militar de Goiás efetuaram a prisão do homem que será recambiado ao Tocantins o mais o mais breve possível para que responda pelo crime que lhe é imputado”, disse o delegado.

O crime

Na manhã do dia 31 de dezembro de 2019, a vítima deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento de Araguaína, com vários ferimentos. Na ocasião, o próprio suspeito conversou com policiais militares, mas disse que ela havia caído e se machucado. Porém, após os fatos ele se evadiu sem ser ouvido pela Polícia Civil. Ocorre que os documentos médicos apontam que ela pode ter sido vítima de violência doméstica. Dessa forma a fuga do suspeito sem prestar informações no inquérito policial indicam que provavelmente ele causou as lesões que resultaram na sua morte. Alguns dias depois de dar entrada no Hospital, Marcleya veio a óbito. De forma que os fatos são investigados como sendo feminicídio.

Por: Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins