Palestino é condenado à prisão perpétua por estupro e assassinato de israelense

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Juízes consideraram que assassinato representou um ‘ato terrorista’, segundo o veredicto, e que crime ocorreu só porque a vítima era judia. Arafat Irfaiya, em foto de 2019. O palestino foi condenado à prisão perpétua, além de outra pena de 20 anos de prisão, pelo assassinato e estupro de uma jovem israelense
Menahem Kahana/AFP/Arquivo
Um tribunal de Israel condenou neste domingo (29) um palestino à prisão perpétua, além de outra pena de 20 anos de prisão, pelo assassinato e estupro de uma jovem israelense.
Arafat Irfaiya, natural da cidade de Hebron, sul do território palestino ocupado da Cisjordânia, foi declarado culpado por um tribunal do distrito de Jerusalém pelo homicídio em fevereiro de 2019 de Ori Ansbacher, que tinha 19 anos.
Os três juízes consideraram o assassinato representou um “ato terrorista”, segundo o veredicto.
Irfaiya, de 30 anos, recebeu a pena de prisão perpétua pelo assassinato e outra pena de 20 anos pelo estupro, de acordo com o tribunal.
Os crimes aconteceram em uma floresta de Jerusalém, perto de um centro de atendimento a jovens onde a jovem assassinada trabalhava como parte do serviço militar.
De acordo com os magistrados, “o acusado viu Ori sentada em uma rocha e decidiu matá-la só porque era judia”.

Fonte: G1 Mundo